*Atualizado em 21 de agosto de 2018
O uso de nuvens públicas, como AWS e Azure, segue crescendo em ritmo acelerado – assim como o faturamento das empresas por trás dessas tecnologias. Mas entender o quanto a nuvem está rendendo para suas criadoras não é trabalho dos mais fáceis.
A Amazon, empresa-mãe da nuvem mais utilizada atualmente por todo o globo, a AWS, parece não se cansar de crescer e faturar: foram impressionantes US$ 6,11 bi apenas no 1º trimestre de 2018, um crescimento de 48,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e que equivale à 11.5% do faturamento global de toda a Amazon.
Mas se analisar o faturamento da líder é relativamente simples, as demais não seguem o exemplo.
A Microsoft anunciou um faturamento de US$ 7,8 bi no mesmo período – um crescimento de 15%. Porém esse valor não inclui apenas sua oferta de nuvem, conhecida por Azure, mas sim todo o seu portfólio de serviços realizados na nuvem, como o próprio Office 365, por exemplo. O valor referente apenas a Azure, embora não divulgado em números absolutos, cresceu 98% em comparação com o período anterior.
O Google, dono da Google Cloud Platform (GCP), faz o mesmo: os US$ 4,5 bi anunciados de faturamento com cloud inclui diversas outras receitas e até mesmo sua unidade de hardware. Portanto o crescimento anunciado de quase 37% não pode ser atribuído exclusivamente ao seu serviço de nuvem.
Mas esta disputa pelos céus de todo o mundo não se restringe ao faturamento. Confira abaixo outras estatísticas importantes para entender o tamanho do mercado de nuvens públicas e o que devemos esperar para o futuro dessa tecnologia.
Adoção de estratégias híbridas e multi-cloud
De acordo com o relatório anual da RightScale, a adoção de nuvens públicas aumentou de 89% para 92% no último ano, enquanto as nuvens privadas subiram de 72% para 75%
Esse número indica que mesmo as maiores corporações não estão mais dispostas a gastar tempo e dinheiro apenas expandindo seus próprios datacenters, especialmente com cargas de trabalho de baixo risco e complexidade.
Nesse cenário, 81% das empresas participantes já reportam estar utilizando soluções de nuvens híbridas – quando há a adoção de nuvens privadas e públicas ao mesmo tempo.
E com o crescimento de opções de provedores de serviços em nuvem, com características, valores e serviços variados, essa expansão nunca foi tão fácil: algumas empresas reportam usar até mesmo 5 clouds diferentes em suas operações, entre ambientes de teste e produção.
Com o mercado, as empresas e os profissionais de áreas relacionadas à nuvem amadurecendo ano após ano, a confiança em uma estratégia de public-cloud first vem se firmando e a adoção de uma estratégia multi-cloud pode ser um ótima forma de aproveitar o máximo que esse serviço pode nos oferecer.
Preocupação com a segurança da nuvem
Como já apontamos aqui no blog da CleanCloud, de acordo com a previsão da Gartner, 95% das falhas de segurança nos serviços de nuvem até 2020 serão cometidos por erro humano.
A facilidade de se subir novos ambientes e se utilizar diversos produtos, também abre caminho para falhas de segurança e criação de vulnerabilidades. No início de 2018, um banco nacional foi alvo de chantagem e teve dados de seus clientes expostos devido a falhas de segurança em seu ambiente cloud.
A falta de profissionais qualificados, principalmente no Brasil, também é um ponto crítico. Com menos mão de obra qualificada, muitas empresas estão deixando sua segurança comprometida por falhas simples, como dar aos usuários permissões muito abrangentes ou manter discos não criptografados.
Como a própria Gartner aponta em seu blog, é preciso mudar o questionamento principal de “A nuvem é segura?” para “Estou usando a nuvem com segurança?”
Otimização de custo e de uso é a maior preocupação das empresas
Ainda de acordo com o relatório da RightScale, a maior preocupação do usuários de nuvem é otimizar seu custo e uso.
Mesmo entre as maiores corporações, cuja segurança de informações foi (e é) motivo para adoção tardia da nuvem pública, a otimização de custo e uso foi apontada como a maior preocupação, com 58% dos participantes a classificando como uma iniciativa prioritária em suas empresas.
Apesar de este aspecto liderar as intenções de melhoria, apenas uma minoria das empresas adota de fato ações concretas e duradouras para reduzir seus custos. Entre as ações mais recorrentes estão políticas de automação de desligamento de máquinas em períodos ociosos, como finais de semana, e priorizar a escolha de regiões mais baratas para novas cargas de trabalho.
E sua empresa, já está no caminho indicado por essas estatísticas e previsões?
Analisando sua infraestrutura inteira diariamente, a CleanCloud te ajuda a manter seu ambiente sempre otimizado através de insights – pontos de melhoria de uso, performance, segurança e, claro, redução de custos.
Conte conosco para ter visibilidade em seu ambiente AWS e Azure e aproveitar ao máximo suas nuvens.