A tecnologia de containers é uma tendência de otimização que muitas empresas têm adotado como forma de se manter competitivas no mercado. Para utilizar esta tecnologia de desenvolvimento em larga escala é importante saber como os containers são gerenciados – é aí que entram os Kubernetes.
Neste post iremos explicar mais a fundo o funcionamento do Kubernetes.
O que é Kubernetes?
O Kubernetes, também conhecido como K8s, é uma plataforma open source de orquestração de containers. Ou seja, garante a automação, gerenciamento e escalonamento da rede de containers. Originalmente, o Kubernetes foi desenvolvido por engenheiros do Google, mas hoje é mantido pela Cloud Native Computing Foundation, para onde foi doado em 2015.
Cada provedor de nuvem possui um serviço de Kubernetes próprio: o EKS é fornecido pela AWS; já o Microsoft Azure possui o AKS, e no caso do Google Cloud é oferecido o GKE.
Alguns dos recursos do Kubernetes são:
- Automação de execução de containers;
- Gerenciamento de armazenamento de dados, seja local ou nuvem;
- Gerenciamento de senhas e tokens de forma que não sejam expostos no container;
- Gerenciamento da quantidade de containers executados para otimização de recursos; e
- Balanceamento de carga, distribuição de tráfego de rede, exposição do container via DNS ou IP
Porém, antes de iniciar a jornada na tecnologia de Kubernetes, é importante que a empresa já possua uma infraestrutura de containers
A arquitetura do Kubernetes
Entender a arquitetura do Kubernetes, a forma como é projetado e organizado ajuda a compreender como ele é capaz de fornecer de fato esses recursos. Em resumo, o Kubernetes possui uma arquitetura construída pela presença de diversos componentes. Destacam-se:
- Nodes: são os servidores de processamento responsáveis por executar os containers. Pode ser uma máquina virtual ou física, rodando localmente ou em nuvem.
- Cluster: É um conjunto de nodes em execução. Na arquitetura do kubernetes sempre haverá um node chamado de main e um ou vários nodos chamados de worker nodes.
- Main node: Também conhecido como nodo de controle, este servidor funciona como o cérebro do cluster. Ele será o responsável por expor uma API, realizar deployments, monitorar a saúde dos worker nodes, garantir o agendamento e dimensionamento dos aplicativos e orquestrar a comunicação entre os componentes.
- Worker nodes: Este é o nome dado para as outras máquinas presentes no cluster, onde acontece a execução dos aplicativos. Os nodes aceitam e executam cargas de trabalho a partir de instruções fornecidas pelo main node.
- Pods: São os componentes da aplicação, um conjunto de containers em execução dentro do cluster. Os containers de um pod sempre compartilham os mesmos recursos e rede local e se comunicam entre eles como se estivessem numa única máquina.
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